quinta-feira, 9 de dezembro de 2010
O tacacá
Este texto Maravilhoso enviado pela amiga Janete Eluan, escrito por uma gaúcha! postagem obrigatória e leitura deliciosamente emocionante!!
Detalhe: Sabem como descobri que estava grávida do meu segundo filho?
desejei tomar tacacá gelado!!!!!!!!!!!!
O TACACÁ¹
Vera Mogilka²
"O tacacá, toma-se? bebe-se? sorve-se? saboreia-se? Não, O tacacá deseja-se, de repente, como se deseja uma mulher, como se deseja retornar ao amor da adolescência.
O tacacá possui o toque agudo da saudade. A memória de seu sabor salgado e ardente assalta-nos sem aviso, em pleno dia, em determinadas horas de distração. Naquele momento involuntário de repouso quando, por fim ao cair da tarde sobre o rio, respiramos. Certo e pequeno instante, dezenas de sugestões cruzam a mente. Todos os atos gratuitos e cheios de graça da vida: uma criança correndo na grama, braços em repouso e um regaço, mãe amamentando o filho, avião acendendo e apagando as luzes na bruma da noite, navio singrando a baía, luar úmido sobre igarapés - vontade de tomar tacacá. Desejo de tacacá. Porque, para tomá-lo, é preciso, antes de tudo, um ritual.
É preciso que seja ao anoitecer. Ainda não de todo noite completa; ainda não dia findo. Àquela hora semi-crepuscular, indecisa e feminina quando, por fim, o céu se envolve de um azul-cinzento intenso ou aquela chuva antes da saída da lua. É preciso que estejamos cansados, tão fatigados que nada nos afigure mais necessário, naquele momento, do que tomar um tacacá. Nem o bate-papo informal com o amigo. Nem o café no Central. Nem o olhar à mulher que passa. Apenas, a procura, a única procura por um tacacá, com pouca pimenta ou muita e bem quente.
Depois, é preciso que haja um banco. Tacacá toma-se sentado para que o corpo repouse e possa se entregar completamente ao prazer de saboreá-lo. Porque o tacacá é extremamente absorvente. Quando bem feito, o que ocorre pouco. Pois fazê-lo e tomá-lo é uma arte. É preciso, também, que a noite desponte ao chegarmos junto ao carrinho de tacacá. E comece a chover, levemente. Faça algo de frio, algo de úmido. O que não é difícil em Belém.
Depois, como estamos cansados e queremos esquecer, esperamos. Uma paciência longa e calma, até que a dona do tacacá termine por prepará-lo. De preferência que seja em Nazaré ou olhando a Igreja da Trindade. É preciso que o tucupi seja leve, amarelo-canário e novo. Que a goma bóie no líquido, espalhada por acaso e se mostre apenas por alguns instantes; que não haja muita folha; que os três ou quatro camarões sejam médios, nem grandes demais ou minúsculo e somente uma parte deles apareça, a ligeira carne rósea a deixar-se entrever, adivinhar-se na cuia olorosa. Depois, é preciso que haja sal e pimenta de cheiro, mas não em demasia; o suficiente para nos queimar a alma nos primeiros goles e reanimar o corpo; então renascemos para a noite e a alegria novamente nos habita. O suficiente apenas para desvanecer seu fervor após esses primeiros goles e tornar-se depois, uma presença quente, já quase uma memória, na ponta da língua.
É preciso saber tomar o tacacá. Aos primeiros sorvos integralmente seu calor, sua salinidade, seu gosto de mar quente, de arbusto e molusco que os lábios experimentam fugidiamente. É preciso que o jambu e os camarões pousem lentamente no fundo da cuia e venham à boca, por si mesmos, sem o auxílio dos dedos. É necessário que não sejamos interrompidos. Apenas um aceno de cabeça aos conhecidos que passam. Um filtro mágico que se bebe em silêncio e solidão. Somente a comunicação imperceptível com a tacacazeira: feiticeira moderna numa terra onde as lendas ainda sobrevivem em um mundo que se materializa inexoravelmente.
Chegados ao fim do tacacá, é preciso que o mesmo ainda se conserve morno, assim como o fim de um amor. Jamais frio. Não existe nada pior do que um tacacá frio. É como champanhe sem gelo. Neste momento tomaremos contacto real com as grandes porções maternais de goma penetradas pelo tucupi e pela amargura das folhas. Há sempre um gato gordíssimo perto do carro de uma tacacazeira. Ele comerá,
displicentemente, as cascas de camarão que atirarmos ao chão. A cuia está vazia.
Agora, o mais importante: jamais repetir o tacacá, na mesma noite. A segunda cuia nunca devolverá o sabor da primeira. O primeiro tacacá daquele dia é único, autêntico, original, insubstituível como o gosto do primeiro beijo. Como a primeira entrega de amor. Porque os tecidos de nosso cansaço e de nossos desejos são satisfeitos. Porque foi necessário todo um dia infrutífero e todo um sol de toda uma chuva para alcançá-la. Todo o equívoco das relações humanas, toda a falta de solidariedade, de cortesia, de amizade e de comunicação com os outros.
A decepção será fatal se arriscarmos um segundo, fiéis à gula. É preciso permitir-se um resto de fome, um resto de desejo para o dia seguinte, um resto de tristeza intransferível. Quando a baía abrir suas margens de musgo para recolher as asas do dia; quando a lua surgir em seu halo de chuva; quando chegarmos ao fim de nossas tarefas cotidianas, então, novamente, sentiremos na ponta da língua a subtaneidade acre do tucupi. Paraenses, não vos espanteis com essa narrativa. O que, para vós é banal e acessível desde a infância, para um sulista é um mistério, uma surpresa e um inédito prazer. Muito comum é o visitante de outro Estado que vem a Belém pela primeira vez e olha, desconfiado, aquele grupo de pessoas ao redor de um carro de tacacá. Os movimentos das mãos da tacacazeira lavando as cuias e servindo-as, Os utensílios toscos, rudimentares. O turista, cheio de suspeitas e de teorias anticépticas, recusa-se a prová-la com argumentos de falta de higiene. Procura máquinas a vapor que sequem automaticamente as cuias. Busca torneiras reluzentes de onde jorre um tucupi sintético e insosso; e só encontra aquela magia indígena, obscura, inconsciente perante a qual recua porque seu coração não possui mais raízes fixas no mistério da natureza. Porque não é mais um homem natural.
Paraenses, vós desconheceis vossas próprias riquezas. Dia chegará a que o gigante levantará a grande cabeça de florestas de seu berço esplêndido e o Brasil será redescoberto (não mais pelos portugueses). O tacacá deixará de ser um usufruto particular e banal. E, em clima frio e chuvoso como o de São Paulo será servido à noite, entre centenas de sessões de cinemas super luxuosos. Milhares de tacacás industrializados, produzidos por intrincados mecanismos de alumínio e aço. E o mistério amazônico perder-se-á para sempre. Será recolhido ao coração de alguma floresta ainda virgem, porém, impenetrável e densa. Lá onde os homens não possam mais capturá-lo e bebê-lo, distraidamente, sem amor e sem ritos. Lá onde, enfim, seu selvagem sabor repouse intacto e inacessível no bojo do tempo.
¹
- Crônica publicada dia 16 de fevereiro de 1964, no jornal "A Província do Pará" , editado diariamente em Belém do Pará.
² - VERA MOGILKA, turista gaúcha, retratou de modo interessante o Tacacá em diversos dos seus aspectos.
Esta crônica foi transcrita no livro “A mandioca na Amazônia”, de autoria do engenheiro agrônomo Milton Albuquerque, pesquisador do Instituto Agronômico do Norte, hoje Embrapa, em Belém do Pará, em 1966.
quinta-feira, 2 de dezembro de 2010
Belém...
Belém minha e tua cidade...
que abraça, acolhe e evolve quem chega
e nutre de saudade quem se vai...carregando a bagagem cheia de amores, cheiros e sabores...
Belém tem encantos em cada canto...
Tem história
Tem memória
Tem vida
Tem alegria
Tem calor
Tem chuva
Tem sabor
Tem amores
Tem dissabores...
Tem dança
Tem poesia
Tem música
Tem melodia que só se ouve aqui!!
Tem hábitos e costumes
Tem hospitalidade..
Tem medo mas também tem coragem...
A coragem de abrir a porta de sua casa para um turista desconhecido tomar uma tijela de açai batido na hora!!
Belém é o quintal da minhha vida onde brinquei quando criança
e colho frutos na vida adulta...
Belém é a terra para onde sempre sinto vontade de voltar...cheia de histórias pra contar...
e me gabar que só aqui é o melhor lugar!!...
Moren@ Flor
terça-feira, 1 de junho de 2010
Encontro lusitano
Hoje encontrei o Português, chef e proprietário do restaurante D. João que fechou as portas por motivos alheios ao nosso conhecimento...ficamos órfãos de uma gastronomia de primeira qualidade!
Quando me deparei com aquele homem, branco, dono de um bigode inconfundível não tive dúvidas abordei-o!
Falei do quanto apreciava o seu restaurante e principalmente os pratos maravilhosos e que sentíamos muito (eu e meu marido)a sua ausência, bem ele não titubeou e me trouxe uma agradável notícia: vai abrir outro restô!
Em outros padrões, com preço mais acessível mas com a mesma qualidade de sempre!
Ainda me fez um convite: vou aprecia-lo na elaboração de um dos pratos mais maravilhosos que já saboreei:
Risoto de bacalhau com camarão rosa!
convite feito convite aceito!
Vou lá conferir e depois comento por aqui!!
Bjoooo
domingo, 23 de maio de 2010
Manjar das Garças
Mangal das Garças - Belém/Pa
Que lugar!!
Minha primeira visita ao restaurante do Mangal das Garças, ponto turístico de Belém.
Paisagem incrível, lugar aconchegante, ótima música e vamos falar do que interessa: A comida e o atendimento!
Como diria minha amiga Janete Eluan, um espetáculo!!
Pela manhã é Buffet self service com pratos diversificados, entradas maravilhosas e sobremesas para todos os gostos inclusive para quem está regradinha como eu que me deliciei com manga e quiwi!!
O valor é acessível para quem gosta de apreciar culinária de alto padrão: R$41,00, se copararmos com os melhores restôs do eixo Rio Sampa isso custa uma bagatela!!
O atendimento de primeira, garçons muito bem orientados, e sempre disponíveis para atender pequenos caprichos...
O lugar é convidativo para um bom papo, regado a boa música. Neste sábado quem tocou lá foi a cantora Olívia, com o melhor da MPB, e ainda dando canja de chorinhos, e o melhor: Não se limitou as duas horas como é comum por ai!!...
Fiquei encantada!!
Voltarei lá mais vezes com toda certeza!!
Mangal das Garças - Belém/Pa
terça-feira, 11 de maio de 2010
"El bandolero" para quem adora comida mexicana!
Fomos ao el bandolero!!
A-D-O-R-E-I!!!
Recomendo totalmente!!
Atendimento ótimo, comidinha deliciosa, para quem aprecisa a boa, e picante comidinha mexicana, vale á pena conferir!!
O ambiente é agradável, música temática, decoração idem com atendente todos á carater!
Nos sentimos no México!! rss
Podem conferir sem susto!!
Bjo
quinta-feira, 8 de abril de 2010
Lugares que amo...
terça-feira, 23 de março de 2010
Se for a Estação não pare na "as mulatas"!!
Hoje fui comemorar o aniversário de minha querida amiga Gracy na Estação das Docas, cartão postal de Belém e onde, subentende-se que deva ter disponibilizado aos frequentadores, um dos melhores atendimentos prestados nesta ciadade, afinal de contas é um ponto turístico, e como tal, o atendimento, no mínimo deveria ser diferenciado...
Chegamos ás 16:10h para tomar um café e depois de caminhar e tentar dedicidir (mulheres tem dificuldades p isso) resolvemos sentar no qiosque das "Mulatas", permenecemos sentada por aproximadamente 2:00h e, acreditem, em nenhum momento fomos abordadas, questionadas ou ao menos olhadas por cima dos ombros dos atendentes!!
Já não gosto do lugar, e pagar para ser mal atendida não dá!!
Coisas que, infelizmente, ainda é frequente por aqui...
Ninguém investe em qualidade no atendimento...
Ninguém tenta fazer o diferencial!!
Percebem que estou sendo dramática...
é claro que temos bons lugares com atendimento bacana e diferenciado como a Sol informática, o Roxy bar, o tortilhas, o el bandolero, D João, minha amada Fox vídeo (acho que vou cobrar a propaganda.. rss)...
Voltando ao desfecho...
Fomos para o andar de cima e finalmente fomos super bem atendidos pelo restaurante natural com produtos orgânicos onde a Dona e sua filha atendem com muita gentileza e simpatia, e os alimentos são preparados na hora aos olhos do freguês!
Quiche de queijo delicioso, acompanhado de suco feito na hora ou café com leite, vale á pena!!
Bem ao lado tem o tapioquinhas que também é delicioso minhas amigas aprovaram!!
Se forem á Estação dê uma olhadinha para cima e suba!!
Vc não se arrependerá!!
Valendo apenas para estas duas sugestões...
Bjosss
sábado, 13 de março de 2010
Açaí
AÇAÍ
Nilson Chaves e João Gomes
E prá que tu foi plantado
E prá que tu foi plantada
Prá invadir a nossa mesa
E abastar a nossa casa...
Teu destino foi traçado
Pelas mãos da mãe do mato
Mãos prendadas de uma deusa
Mãos de toque abençoado...
És a planta que alimenta
A paixão do nosso povo
Macho fêmea das touceiras
Onde Oxossi faz seu posto...
A mais magra das palmeiras
Mas mulher do sangue grosso
E homem do sangue vasto
Tu te entrega até o caroço...
E tua fruta vai rolando
Para os nossos alguidares
Tu te entregas ao sacrifício
Fruta santa, fruta mártir
Tens o dom de seres muito
Onde muitos não têm nada
Uns te chamam açaizeiro
Outros te chamam juçara...
Põe tapioca
Põe farinha d'água
Põe açúcar
Não põe nada
Come e bebe como um suco
Eu sou muito
Mais que um fruto
Sou sabor marajoara
Sou sabor marajoara
Sou sabor...
Põe tapioca
Põe farinha d'água...
Homenagem ao prato principal da mesa paraense
presente todos os dias nos mais variados acompanhamentos
Ou será que é ele que é O acompanhamento??
Não sei porque não gosto...
Como assim?????
Não gosto e pronto!!
Fico indignada não gostar de açaí...
Já tentei de diversas formas:
Com açucar
sem açucar
com farinha d'agua, tapioca...
Mas não deu certo...
não passou
não digeriu
portanto
sou fã sem gostar
vcs entenderam??
Pois é fica aqui minha homenagem à maioria que ama, adora, venera e não vive sem o açaí
Nosso roxinho básico...
Acho engraçado a galera do sul e sudeste consumi-lo como energético...
Aqui quem toma precisa de uma rede ou uma cama e algumas longas horas para dormir..
porque ele pesa!!
E
Põe tapioca, põe farinha d'água...
Fui
quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010
E as mangueiras??
Casa das 11 janelas (Foto internet)
Nossas mangueiras estão doentes!!
Ameaçadas de cair ou serem arrancadas para não causarem danos
Fico cá pensando, se Belém é a cidade das mangueiras elas já deveriam ser tombadas e, no mínimo, terem um orgão do governo para cuidar deste patrimônio que é a nossa marca registrada! Existe um que se chama CEMA (acho que se escreve assim...)mas não sabemos se há algum trabalho voltado para este propósito: cuidar e salvar as mangueiras!
Pesquisadores dão como certo o fim de nosso cartão postal...
Fico imaginando nós, belemenses, no meio do dia, naquele engarrafamento terrível, sem as abençoadas sombras de nossas mangueiras...
Fico com lágrimas nos olhos e com o suor escorrendo no pescoço e em todo o corpo só de imaginar...
Todo carro de belemense tem uma marquinha deixada por elas, as mangas...só o meu tem duas!!
Quem nunca saiu correndo para pegar uma que acabara de cair, bem amarelinha!!
Quando era criança, nos finais de semana, a brincadeira era ir p a praça da Sé pegar manga e ficar chupando e comendo até não aguentar mais!! depois voltávamos p casa com os dentes cheinhos de fiapos, a prova do crime que tirava a nossa fome antes do almoço!
Dá tristeza imaginar nossa cidade sem elas...
O que será que podemos fazer???
Bjo com sabor de manga
Final da tarde...
Estação das Docas - Belém Pará (arquivo pessoal)
Adoro finais de tarde!!
São, simplesmente, DIVINOS!!
Não importa o tempo...
É lógico que com o sol se pondo as nossas vistas é muito melhor!
Existe um período do dia que me sinto melhor, mais disposta, com a mente mais leve...
Me bate um surto de romantismo...
Fico ali pensando em não sei o que querendo ir não sei para onde
com aquela nostalgia indefinida dentro de mim...
Os finais de tarde, com por de sol à vista, me provocam isso!!
Quando preciso trabalhar até mais tarde sempre dou um jeitinho de olhar pela janela do consultório a mudança que se estabelece no céu neste horário...
Não consigo lembrar quando começou...
Mas acho que desde a minha infância tenho fascínio pelo céu e suas nuances...
Já brinquei de encontrar bichos em nuvens,
formato de deuses mitológicos nas estrelas,
de tentar encontrar São Jorge e o tal Dragão na lua cheia...
Hoje o meu fascínio é o por do sol
acho que por isso
ADORO os finais de tarde em qualquer canto
ADORO ainda mais, no meu canto
em Belém, meu encanto!...
Bjo
Por do sol na baía do Guajará - Belém Pará (Foto arquivo pessoal)
Por do sol na baía do Guajará - Belém-Pa (arquivo pessoal)
domingo, 14 de fevereiro de 2010
Enfim...chuva!
Fevereiro sem chuva em Belém não é fevereiro... é qualquer mês, menos fevereiro!!
Para explicar melhor, Belém tem apenas duas estações climáticas durante o ano:
Verão: Chove todo dia e
Inverno: chove o dia todo!!
Carnaval molhado e com friozinho, para quem não está acostumado com temperaturas mais amenas, é o carnaval do Belemense...
Quando era criança lembro dos carnavais de rua, aquele monte de mascarados todos molhados!! e a fantasia parecia qualquer coisa, menos fantasia!!
Eu tinha um misto de alegria e medo...
Mas era carnaval e isso contagiava qualquer um na minha rua...no meu bairro, o mais antigo de Belém: A cidade velha!!
Nasci e me criei por lá vendo o movimentos dos foliões mascarados em fevereiro...
Portanto me considero uma foliã... mesmo que fora de atividade...
ADORO carnaval!! Não perdia baile, festa a fantasia, bloco de rua, desfile de escola de samba...lá estava eu... pulando e dançando cheia de animação!!
Hoje estão resgatando as brincadeiras de rua...
espero que o vandalismo que impera hoje por ai não acabe com esta tradição...
Não temos o luxo das escolas de samba do Rio de Janeiro
Nem os trios elétricos da Bahia...
Mas, temos sim, muito gás, animação e criatividade
para embalar na chuva o ritmo contagiante da alegria dos paraenses!!
Bjo c chuvisco
segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010
Encantos de Belém...
Belém tem encantos...muitos encantos...
Vc descobre só de olhar...
O Céu da Av: Nazaré, Generalíssimo e Presidente Vargas é verde!!
Olhar o túnel das mangueiras mesmo estando num engarrafamento medonho alivia qualquer estresse!!
(Foto internet)
Outro lugar lindo de se ver é a casa das 11 janelas
romântico, lírico, boa música, bom espaço e ótimo para vc levar sua família, amigos visitantes, namorados e etc... para compartilhar momentos agradáveis...
(Foto internet)
O ver-o peso é uma atração a parte!!
Se vieres à Belém não podes deixar de visitar!
se você vive em Belém, obrigatoriamente precisa passar por lá para apreciar e valorizar o nosso querido mercado de ferro... é onde você encontra de tudo e mais alguma coisa que você pensava que nem existia...tem lá, com toda certeza!!
Se você é sensível ao calor leve um chapéu, água mineral, e vá sem objetos de ostentação como jóias, celulares, e outras coisinha do gênero...leve o essencial como os turistas fazem...mas não faça cara de turista, os especialistas em surrupios sentem o cheiro longe de pessoas desatentas...
(Foto Internet)
Para encerrar com chave de ouro apresento a Estação das Docas!!
Local agradável, lindo de se ver, bem na beirinha do rio...seguro, você pode levar seu celular e sua máquina digital...
Lá encontra-se uma seleção de bons restaurantes, boa música, conforto e diversão para todos os bolsos!!
Aos domingos, no finalzinho da tarde, tem programação cultural aberta ao público com espetáculo para crianças e adultos!! vale a pena coferir!!
Outra horar vou falar dos demais lugares...
por hoje fico por aqui!!
bjo
(Foto by Pedro Walfir)
Vista noturna (Foto by Pedro Walfir)
Vista em uma manhã ensolarada...
(By Vitória Souza)
(By Vitória Souza)
e, logicamente que não poderia deixar de faltar...com chuva!!!
(Foto de minha autoria)
Vc descobre só de olhar...
O Céu da Av: Nazaré, Generalíssimo e Presidente Vargas é verde!!
Olhar o túnel das mangueiras mesmo estando num engarrafamento medonho alivia qualquer estresse!!
(Foto internet)
Outro lugar lindo de se ver é a casa das 11 janelas
romântico, lírico, boa música, bom espaço e ótimo para vc levar sua família, amigos visitantes, namorados e etc... para compartilhar momentos agradáveis...
(Foto internet)
O ver-o peso é uma atração a parte!!
Se vieres à Belém não podes deixar de visitar!
se você vive em Belém, obrigatoriamente precisa passar por lá para apreciar e valorizar o nosso querido mercado de ferro... é onde você encontra de tudo e mais alguma coisa que você pensava que nem existia...tem lá, com toda certeza!!
Se você é sensível ao calor leve um chapéu, água mineral, e vá sem objetos de ostentação como jóias, celulares, e outras coisinha do gênero...leve o essencial como os turistas fazem...mas não faça cara de turista, os especialistas em surrupios sentem o cheiro longe de pessoas desatentas...
(Foto Internet)
Para encerrar com chave de ouro apresento a Estação das Docas!!
Local agradável, lindo de se ver, bem na beirinha do rio...seguro, você pode levar seu celular e sua máquina digital...
Lá encontra-se uma seleção de bons restaurantes, boa música, conforto e diversão para todos os bolsos!!
Aos domingos, no finalzinho da tarde, tem programação cultural aberta ao público com espetáculo para crianças e adultos!! vale a pena coferir!!
Outra horar vou falar dos demais lugares...
por hoje fico por aqui!!
bjo
(Foto by Pedro Walfir)
Vista noturna (Foto by Pedro Walfir)
Vista em uma manhã ensolarada...
(By Vitória Souza)
(By Vitória Souza)
e, logicamente que não poderia deixar de faltar...com chuva!!!
(Foto de minha autoria)
Lugares inesquecíveis
Ontem fui à Bucólica Mosqueiro...
ADORO aquele lugar!! simplesmente porque a sensação que me provoca é de intensa felicidade!!
Lá vivi monentos maravilhosos em todas as etapas da minha vida...
sempre que posso vou até lá, comer tapioquinha, andar descalça na areia, encontrar amigos... A Moca é tudo de bom!!
Praia de Porto Arthur - foto de arquivo da família
Vista do hotel farol - praia do farol (By Ivete Valente)
Prai do Paraíso By João Vítor
ADORO aquele lugar!! simplesmente porque a sensação que me provoca é de intensa felicidade!!
Lá vivi monentos maravilhosos em todas as etapas da minha vida...
sempre que posso vou até lá, comer tapioquinha, andar descalça na areia, encontrar amigos... A Moca é tudo de bom!!
Praia de Porto Arthur - foto de arquivo da família
Vista do hotel farol - praia do farol (By Ivete Valente)
Prai do Paraíso By João Vítor
sábado, 6 de fevereiro de 2010
"Bom dia Belém!"
"Há muito que aqui no meu peito
Murmuram saudades azuis do teu céu
Respingos de orvalho me acordam Luando telhados que a chuva cantou
O que é que tens feito, que estás tão faceira
Mais jovem que os jovens irmãos que deixei
Mais sábia que toda a ciência da terra Mais terra, mais dona, do amor que te dei Onde anda meu povo, meu rio, meu peixe Meu sol, minha rede, meu tamba-tajá
A sesta, o sossego na tarde descalça O sono suado do amor que se dá
E o orvalho invisível da flor se espalhando Cantando cantigas e o vento soprando Um novo dia vai enunciando, mandando e Cantando cantigas de lá
Me abraça apertado que eu vou chegando Sem sol e sem lua, sem rio e sem mar Coberta de neve Levada no pranto dos rios que correm Cantigas no ar
Onde anda meu barco de vela azulada De foi depenada sumindo sem dó
Onde anda a saudade da infância na grama
Dos campos tranquilos do meu Marajó
Belém, minha terra, meu rio,
meu chão Meu sol de janeiro a janeiro, a suar
Me beija, me abraça que eu Quero matar a imensa saudade
Que quer me acabar
Sem círio de virgem, sem cheiro cheiroso
Sem a chuva das duas que não pode faltar
Murmuro saudades de noite abanando
Teu leque de estrelas Belém do Pará!"
Autores: Edyr Proença e Aldacinha
Com esta música faço minha introdução e apresentação neste blog...
Sou fã da minha cidade, eu AMO SER PARAENSE!!
E por AMOR à minha terra amada abro este espaço para comungar idéias e percepções sobre o dia-a-dia em nossa querida cidade, e desta forma contribuir um pouco para avaliarmos o nosso papel e a nossa participação no processo de mudança e melhorias que tanto cobramos dos políticos!!
Podemos tentar fazer a nossa parte como cidadãos e assim, dando exemplos positivos, podemos contagiar os desacreditados, os revoltados e os indiferentes!!
Se você tem bons exemplos e sugestões para melhorias participe!
Será uma grande e adorável experiência!!
Cheiro do Pará p vcs!!
Murmuram saudades azuis do teu céu
Respingos de orvalho me acordam Luando telhados que a chuva cantou
O que é que tens feito, que estás tão faceira
Mais jovem que os jovens irmãos que deixei
Mais sábia que toda a ciência da terra Mais terra, mais dona, do amor que te dei Onde anda meu povo, meu rio, meu peixe Meu sol, minha rede, meu tamba-tajá
A sesta, o sossego na tarde descalça O sono suado do amor que se dá
E o orvalho invisível da flor se espalhando Cantando cantigas e o vento soprando Um novo dia vai enunciando, mandando e Cantando cantigas de lá
Me abraça apertado que eu vou chegando Sem sol e sem lua, sem rio e sem mar Coberta de neve Levada no pranto dos rios que correm Cantigas no ar
Onde anda meu barco de vela azulada De foi depenada sumindo sem dó
Onde anda a saudade da infância na grama
Dos campos tranquilos do meu Marajó
Belém, minha terra, meu rio,
meu chão Meu sol de janeiro a janeiro, a suar
Me beija, me abraça que eu Quero matar a imensa saudade
Que quer me acabar
Sem círio de virgem, sem cheiro cheiroso
Sem a chuva das duas que não pode faltar
Murmuro saudades de noite abanando
Teu leque de estrelas Belém do Pará!"
Autores: Edyr Proença e Aldacinha
Com esta música faço minha introdução e apresentação neste blog...
Sou fã da minha cidade, eu AMO SER PARAENSE!!
E por AMOR à minha terra amada abro este espaço para comungar idéias e percepções sobre o dia-a-dia em nossa querida cidade, e desta forma contribuir um pouco para avaliarmos o nosso papel e a nossa participação no processo de mudança e melhorias que tanto cobramos dos políticos!!
Podemos tentar fazer a nossa parte como cidadãos e assim, dando exemplos positivos, podemos contagiar os desacreditados, os revoltados e os indiferentes!!
Se você tem bons exemplos e sugestões para melhorias participe!
Será uma grande e adorável experiência!!
Cheiro do Pará p vcs!!
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